Os Dois Mundos de Helena: Uma Jornada com o Transtorno Bipolar
Os Dois Mundos de Helena: Uma Jornada com o Transtorno Bipolar

Helena sempre foi uma mulher intensa. Desde a adolescência, sua energia parecia ilimitada. Passava noites criando projetos, planejando viagens e sonhando alto. Seus amigos a admiravam por sua criatividade, mas, em alguns momentos, ficavam preocupados com seu ritmo frenético.
Durante uma fase da faculdade, Helena começou a notar algo diferente. Por semanas, sentia-se como uma super-heroína: cheia de confiança, ideias brilhantes e coragem para encarar o mundo. Mas, de repente, esses dias radiantes eram substituídos por um abismo de tristeza. A mesma energia que a fazia brilhar desaparecia, dando lugar a um peso no peito que a impedia de sair da cama.
Foi apenas aos 28 anos, após uma sequência de decisões impulsivas e uma crise profunda de desânimo, que Helena procurou ajuda. O diagnóstico veio como um alívio e um choque: transtorno bipolar. Sua psiquiatra explicou que seu cérebro navegava entre dois extremos — a euforia da mania e a sombra da depressão.
Helena iniciou uma jornada de autoconhecimento. Aceitar que o transtorno fazia parte de quem ela era foi um processo desafiador. Muitas vezes, sentiu-se culpada por suas ações durante os episódios maníacos, como gastos descontrolados ou brigas com amigos. Mas, com terapia e medicação, começou a entender que não estava sozinha.
Criar uma rotina foi uma das primeiras lições que aprendeu. Dormir bem, alimentar-se corretamente e evitar gatilhos como o excesso de café ou álcool passaram a ser prioridades. A terapia a ajudou a identificar os primeiros sinais de crise, permitindo que buscasse apoio antes de perder o controle.
Helena também decidiu compartilhar sua história em um blog, dando voz às suas experiências. Descobriu que sua dor e superação poderiam inspirar outros. Muitos leitores comentavam como suas palavras os faziam sentir menos isolados.
Hoje, Helena sabe que sua jornada com o transtorno bipolar não é linear. Há dias bons e ruins, mas, com o apoio certo, aprendeu a equilibrar os dois mundos dentro dela. Mais do que tudo, ela percebeu que sua força não vem de negar suas dificuldades, mas de enfrentá-las com coragem e empatia.
No final, Helena tornou-se um exemplo de como é possível viver plenamente, mesmo com os desafios do transtorno bipolar. Sua história continua, repleta de altos e baixos, mas com a certeza de que, a cada capítulo, ela está escrevendo uma narrativa de esperança e resiliência.
Na psicologia, "significar" refere-se ao ato de atribuir sentido ou significado a experiências, comportamentos, emoções, pensamentos ou eventos. Isso envolve o processo de compreensão e interpretação das coisas que acontecem dentro de nós e ao nosso redor, considerando nossas crenças, valores, cultura e história de vida.
Por exemplo:
Para um indivíduo, um abraço pode significar conforto e amor.
Em uma terapia, descobrir o que determinados sonhos ou comportamentos significam ajuda na construção do autoconhecimento e no desenvolvimento emocional.
Em resumo, "significar" é dar um propósito ou valor psicológico às experiências humanas, auxiliando no entendimento de si mesmo e do mundo